blog do SINVUBER

Passado um ano e meio da Reforma Trabalhista, o desemprego no Brasil manteve alto, conforme pesquisa do IBGE, no mês de abril. Os números são assustadores, e calcula-se 13,2 milhões de desempregados no país. “O mais grave é que o número desempregados é idêntico ao registrado em abril de 2018, há um ano. Ou seja, a reforma nada ajudou na geração de empregos, agravada pela questão que atual governo não apresenta uma proposta concreta de mudanças na economia”, lamentou o diretor do SINVUBER, Ricardo Soares. A taxa de desemprego no Brasil foi de 12,5% no trimestre encerrado em abril, atingindo 13,2 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (12,9%), a taxa de desemprego caiu 0,4 ponto percentual. A população ocupada no país somou 92,4 milhões de pessoas, uma alta de 2,1% (mais 1,9 milhão de pessoas) na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (...

Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados agradou a direção do SINVUBER, e pode ajudar, e muito, os vigilantes a terem mais proteção. A Câmara analisa o Projeto de Lei 4340 /08, do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que isenta os vigilantes que comprarem arma para uso particular do pagamento da taxa de porte. “Fundamental para os vigilantes não serem obrigado a pagar para ter a sua arma, até porque é uma profissão de risco, mesmo quando está fora do local de trabalho. O SINVUBER tem grande expectativa de aprovação, já que a emenda é de um ministro de Jair Bolsonaro”, argumentou o diretor da entidade, Gilson Nunes. A proposta acrescenta a medida ao Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826 /03), que determina que as armas utilizadas por esses profissionais são de propriedade, responsabilidade e guarda das empresas onde trabalham. Atualmente, de acordo com o estatuto, essas armas só podem ser utilizadas em serviço. A isenção, segundo o projeto, valerá para os vigilantes das empr...

Um levantamento da “Revista Segurança” apontou o aumento de mortes envolvendo vigilantes profissionais. O órgão ainda ouviu especialistas em segurança, que temem por uma piora com porte indiscriminado de armas. “O levantamento não foi cientifico, do aumento da violência envolvendo os vigilantes, mas de números de ocorrências divulgados por delegacias de polícia. É muito preocupante para os profissionais, e pode piorar com uso indiscriminado de armas”, explicou o presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira. Registros de ocorrências nas delegacias de polícia apontam que os casos de mortes envolvendo vigilantes aumentaram nos últimos anos, embora não haja ainda um estudo oficial sobre os números de mortes e os locais onde aconteceram em relação há outros, ou seja, o índice de mortes envolvendo tais profissionais da segurança. “Com o decreto que amplia a liberação da posse e porte de armas, especialistas temem que o número de mortes envolvendo profissionais da segurança e pessoas comuns ...

A crise econômica somada a redução do Minha Casa, Minha Vida, já vem dando resultados desastrosos para os trabalhadores. A afirmação é do diretor do SINVUBER, Gilson Nunes. Pesquisa do IBGE mostrou que a crise prolongada reduziu a parcela de famílias com casa própria. Elas correspondiam a 74,4% do total em 2016 e, no ano passado, caíram para 72,6%. Mais famílias passaram a viver em imóveis alugados ou de favor. “Se já tínhamos um déficit habitacional, inclusive entre os vigilantes, a coisa tem piorado. Preocupa e muito, até porque sabemos que a construção civil é quem fomenta a economia de um país”, ressaltou o dirigente. Essa piora nas condições de vida da população terá consequências em longo prazo, mesmo que a economia volte logo a reagir. A geração futura vai partir de uma base pior. Lembrando que até a década de 1990, na região, o déficit habitacional era muito grande. “Após o Minha Casa, na década de 2000, a situação melhorou muito. E agora é lamentável essa regressão”, afirm...

A intenção do Governo Bolsonaro, de privatizar empresas públicas, entre elas, bancos estatais, pode atingir diretamente geração de empregos para os vigilantes. Hoje, a categoria tem grande número de trabalhadores prestando serviços terceirizados a bancos públicos. “Se privatizarem, por exemplo, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, o desemprego vai aumentar entre os vigilantes. Bancos privados fazem de tudo para economizar, visando lucros a qualquer custo, até de vidas, e isso pode ser extremamente prejudicial a categoria”, argumentou presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira. O dirigente ainda lembrou que os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. De acordo com o Banco Central, atualmente, dos 5.590 municípios brasileiros, 3.365 (60,2%) contam com uma ou mais agência bancária. 950 municípios (17%) são atendidos apenas por bancos públicos. Caso os bancos públicos sejam privatizados, 57% das cidades brasileiras ficarão sem agências bancárias. “Sem esqu...

A falta de informação, sob a mantra de “economia” usado pelo Governo Bolsonaro, tem confundido muitos vigilantes sobre a famigerada Reforma da Previdência. A reforma, da forma que foi proposta, acaba com a aposentadoria especial dos vigilantes, como alertou o diretor do SINVUBER, Ricardo Soares. “A proposta da Reforma da Previdência de 2019 está deixando muitos vigilantes preocupados quando o assunto é aposentadoria especial. E tem que preocupar mesmo. A reforma acaba com aposentadoria especial por periculosidade, em nesse ponto que atinge diretamente os vigilantes”, explicou o dirigente. Muitas dúvidas estão chegando ao SINVUBER sobre a reforma, e a principal delas é exatamente essa. A Reforma da Previdência vai afetar o vigilante principalmente no que diz respeito ao reconhecimento da periculosidade como agente nocivo. ”Essa nova proposta quer retirar o direito à aposentadoria especial dos trabalhadores que estão expostos a periculosidade em suas profissões, como os vigilantes, e...

A falta de uma política para o campo, e ausência de uma reforma agrária, e os danos da Reforma da Previdência aos trabalhadores rurais, podem ser danosos aos municípios, aos moradores do perímetro urbano, colocando a todos sob perigos, e os vigilantes, como sempre, como escudos. A argumentação é do presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira. O dirigente lembra que a evasão do campo, proporcionada pela falta da reforma agrária e agora acentuada com retirada de direitos de trabalhadores rurais pela reforma proposta pelo Governo Bolsonaro, poderá aumentar a população de cidades de uma forma assustadora, aumentando ainda mais a violência. “E quem sempre fica no escudo de uma sociedade violenta é o vigilante. As polícias vêm um segundo momento. Então, tanto a falta de reforma agrária, para o trabalhador poder terra para produzir, quanto a Reforma da Previdência, que vai dificultar a aposentadoria rural, vão tirar muita gente do campo, e a conseqüente super população nas cidades”, explicou o...

A queda do otimismo da população em relação a economia é conseqüência direta da constatação que os votos dados nas últimas eleições nada adiantaram, e que as promessas de mudanças não passavam de demagogia política. A afirmação é do diretor do SINVUBER, Gilson Nunes, ao comentar pesquisa que aponta que o otimismo com a economia do país caiu de 39% para 26%. “Grande parte da população já notou que o novo governo não tem propostas concretas para economia, e principalmente, para distribuição de renda, pelo contrário. Até o momento, pelas propostas, como da Previdência, e declarações do presidente Jair Bolsonaro, a tendência é ainda piorar”, lamentou Nunes. A pesquisa que apontou a queda no otimismo é da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Outros 26% consideram que a situação da economia vai estar pior daqui a seis meses e 43% acham que as condições atuais vão permanecer. “E o item mais importante constatado em tal pesqu...

Um dos setores que mais faturam no país, conhecido de perto pelos vigilantes, será o mais beneficiado com a proposta de Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL): o sistema bancário. Uma simulação feita pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco), apontou que os bancos vão ficar com 62% da renda do trabalhador. “Um absurdo. É a transferência do que seria do trabalhador para os banqueiros, comprovando, mais uma vez que tal reforma somente beneficia patrões e nada de economizar as contas públicas”, protestou o presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira. A Unafisco apresentou tal relatório ontem no Senado Federal. A previsão de acréscimo no faturamento médio anual para as instituições financeiras, num sistema de capitalização, pode ser estimado em até R$ 388 bilhões, nos próximos 70 anos. Ainda segundo a associação, a proposta na PEC 6/2019 resultará num valor acumulado pelo trabalhador, ao fim de 40 anos de contribuição, de R$ 275.804,02....