Números de 'sem teto' regridem para anos 90, e deixam dirigente em misto de alerta e revolta

A crise econômica somada a redução do Minha Casa, Minha Vida, já vem dando resultados desastrosos para os trabalhadores. A afirmação é do diretor do SINVUBER, Gilson Nunes. Pesquisa do IBGE mostrou que a crise prolongada reduziu a parcela de famílias com casa própria. Elas correspondiam a 74,4% do total em 2016 e, no ano passado, caíram para 72,6%. Mais famílias passaram a viver em imóveis alugados ou de favor. “Se já tínhamos um déficit habitacional, inclusive entre os vigilantes, a coisa tem piorado. Preocupa e muito, até porque sabemos que a construção civil é quem fomenta a economia de um país”, ressaltou o dirigente.Essa piora nas condições de vida da população terá consequências em longo prazo, mesmo que a economia volte logo a reagir. A geração futura vai partir de uma base pior. Lembrando que até a década de 1990, na região, o déficit habitacional era muito grande. “Após o Minha Casa, na década de 2000, a situação melhorou muito. E agora é lamentável essa regressão”, afirmou Nunes.
Em 2018 o número de lares brasileiros chegou a 71 milhões, alta de 1,5 milhão em relação ao ano anterior. Mais famílias passaram a viver em apartamentos, crescimento de 7,1% em relação a 2017. x
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