Sem cumprir Constituição, país vê poucos com muito, e muitos com pouco, enumera sindicalista

Ao mesmo tempo que o Governo Bolsonaro planeja baixar de R$ 600 para R$ 300 o auxilio emergencial, o país vê pouca circulação de dinheiro, principalmente devido a concentração de renda nas mãos de poucos. O diretor do SINVUBER, Ricardo Soares, defendeu a taxação das grandes fortunas para combater a crise econômica e reduzir a desigualdade social.“Chega a ser absurda a disparidade. A imensa minoria detém a maior parte da renda, e ainda se tem hoje um governo que não trabalha para a maioria, mas para a minoria. É lamentável o caminho que o país tomou nos últimos quatro anos”, argumentou Soares.No Brasil os tributos são concentrados nos impostos indiretos. São taxas sobre o consumo inseridas nos preços das mercadorias. Segundo dados levantados pela Associação Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) e pela Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), 49,7% dos impostos do país são recolhidos desta forma.O tema dos impostos sobre grandes fortunas, que está na Constituição de 1988, nunca foi levado adiante e buscar os recursos necessários para manter a sobrevivência de milhões de brasileiros e brasileiras, fazendo milionários contribuírem nessa fatia é um caminho justo, segundo especialistas.x
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