MPs patronais fazem parte da 'boiada do Governo', e podem virar Reforma Trabalhista
E realmente os políticos estão aproveitando da pandemia para passar uma “boiada”. Assim o diretor do SINVUBER, Dela Noci, definiu as atitudes dos políticos brasileiros neste período, fazendo uma referência a frase do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, que afirmou que o “governo deveria aproveitar a pandemia e passar uma boiada”. O ministro quis dizer que, como a população está preocupada com a doença, o governo deveria aproveitar e aprovar o que tinha interesse, já que as atenções estavam viradas para a pandemia.
“E assim estão também tratando os direitos trabalhistas. As MPs aprovadas até agora são todas prejudiciais aos trabalhadores, e agora existe uma tentativa de transformá-las em lei. Ou seja, vão fazer uma reforma trabalhista aproveitando da pandemia”, explicou Dela Noci.Aprovada na semana passada na Câmara, a Medida Provisória 927 já pode ser votada no Senado, agora como projeto de lei de conversão (PLV 18). Mas nada se aproveita de seu texto, afirmam sindicalistas, juízes, advogados e parlamentaresDo início ao fim (referindo-se à MP 927), é perversa, é um abuso após o outro. Um projeto de destruição de qualquer possibilidade de o Brasil ser uma nação, de ter uma retomada da economia. Entre os itens criticados contidos no PLV 18, um dos primeiros a serem lembrados é o chamado “banco de horas negativo” (artigo 14). O período eventualmente não trabalhado durante a pandemia irá para um banco a ser descontado em até 18 meses – um trabalho a ser feito sem pagamento, no limite de duas horas diárias. A medida permite ainda, no artigo 2º, que acordos individuais entre empregado e empregador se sobreponham a leis e acordos coletivos.x
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“E assim estão também tratando os direitos trabalhistas. As MPs aprovadas até agora são todas prejudiciais aos trabalhadores, e agora existe uma tentativa de transformá-las em lei. Ou seja, vão fazer uma reforma trabalhista aproveitando da pandemia”, explicou Dela Noci.Aprovada na semana passada na Câmara, a Medida Provisória 927 já pode ser votada no Senado, agora como projeto de lei de conversão (PLV 18). Mas nada se aproveita de seu texto, afirmam sindicalistas, juízes, advogados e parlamentaresDo início ao fim (referindo-se à MP 927), é perversa, é um abuso após o outro. Um projeto de destruição de qualquer possibilidade de o Brasil ser uma nação, de ter uma retomada da economia. Entre os itens criticados contidos no PLV 18, um dos primeiros a serem lembrados é o chamado “banco de horas negativo” (artigo 14). O período eventualmente não trabalhado durante a pandemia irá para um banco a ser descontado em até 18 meses – um trabalho a ser feito sem pagamento, no limite de duas horas diárias. A medida permite ainda, no artigo 2º, que acordos individuais entre empregado e empregador se sobreponham a leis e acordos coletivos.xx
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