Desigualdade aumenta, encaminha país para fome, e evidencia ganância empresarial

O crescimento da desigualdade social, nos últimos anos, e agora agravada com a pandemia, preocupa sindicalistas, e o país caminha novamente para entrar no mapa da fome mundial.“O Brasil tinha saído do mapa, há mais de dez anos, e agora pode voltar. É lamentável que mesmo os empresários vendo a grande desigualdade social, somente pensam em ganhar mais e mais”, argumentou o diretor do SINVUBER, Dela Noci.Dados detalhados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua apontam que cerca de 170 mil pessoas ingressaram na extrema pobreza em 2019. É o quinto ano de aumento da miséria, que deve “explodir” em 2020, como um dos efeitos econômicos da pandemia de coronavírus, segundo o Dieese.De acordo com o IBGE, 13,8 milhões de pessoas – 6,7% da população – vivem com menos de US$ 1,90 por dia. Para o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, esse aumento da extrema pobreza é resultado da crise econômica que abala o país desde 2015.O que chama a atenção, segundo ele, é que, entre 2017 e 2019, a extrema pobreza continuou se agravando, apesar do leve crescimento do PIB no período. O que aponta para o aumento da concentração de renda e ampliação das desigualdades sociais no país, apesar da pesquisa apontar estabilidade nesse quesito.x
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