Governo não anuncia pacote para autônomos e pequenas empresas, mas libera R$ 1,2 trilhão para os bancos
Em mais uma medida com a intenção simples de privilegiar o capital, e os "donos do dinheiro", na contramão de auxiliar desempregados, autonômos e pequenas e média empresas durante a crise pelo coronavírus, o Banco Central (BC) anunciou um pacote de medidas para injetar dinheiro público nos bancos.
"É absurda essa atitude. Jaur Bolsonaro deveria estar preocupa em salvar quem precisa de governo, que a população com menor renda e os pequenos empresários, e não os banqueiros. Mais uma prova que governa somente para os grandes empresários", afirmou o presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira.O pacote soma R$ 1,216 trilhão, ou 16,7% do Produto Interno Bruto (PIB), incluindo ações que ainda estão em estudo. Comparado aos R$ 117 bilhões aplicados no socorro aos bancos durante a crise financeira global de 2008 e 2009, que corresponderam a 3,5% do PIB, o montante é quase 10 vezes maior. Uma das ações anunciadas, ontem, foi a redução temporária, de 25% para 17%, da parcela dos depósitos compulsórios de longo prazo dos bancos, recursos que ficam parados no BC. A medida vale até dezembro e a expectativa é injetar R$ 68 bilhões no mercado de crédito. Em janeiro, o compulsório havia caído de 31% para 25%, o que propiciou a liberação de R$ 135 bilhões. Somadas, as duas decisões podem representar expansão de R$ 203 bilhões em empréstimos. Contudo, esse montante não significa dinheiro na veia da economia, porque é preciso haver demanda pelos recursos.x
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"É absurda essa atitude. Jaur Bolsonaro deveria estar preocupa em salvar quem precisa de governo, que a população com menor renda e os pequenos empresários, e não os banqueiros. Mais uma prova que governa somente para os grandes empresários", afirmou o presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira.O pacote soma R$ 1,216 trilhão, ou 16,7% do Produto Interno Bruto (PIB), incluindo ações que ainda estão em estudo. Comparado aos R$ 117 bilhões aplicados no socorro aos bancos durante a crise financeira global de 2008 e 2009, que corresponderam a 3,5% do PIB, o montante é quase 10 vezes maior. Uma das ações anunciadas, ontem, foi a redução temporária, de 25% para 17%, da parcela dos depósitos compulsórios de longo prazo dos bancos, recursos que ficam parados no BC. A medida vale até dezembro e a expectativa é injetar R$ 68 bilhões no mercado de crédito. Em janeiro, o compulsório havia caído de 31% para 25%, o que propiciou a liberação de R$ 135 bilhões. Somadas, as duas decisões podem representar expansão de R$ 203 bilhões em empréstimos. Contudo, esse montante não significa dinheiro na veia da economia, porque é preciso haver demanda pelos recursos.xx
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