Sob 'permissão' após Reforma, golpe deixa trabalhador sem emprego e sem indenizações

O SINVUBER está alertando a categoria com um novo golpe na “praça”, na hora da homologação da rescisão do contrato de trabalho. Após a Reforma Trabalhista, tal homologação não precisa mais ser obrigatoriamente na sede do Sindicato da categoria, e isso tem gerado “golpes” por parte de determinados patrões.“Existem denúncias que empresários sem escrúpulos estão fazendo os trabalhadores assinarem a rescisão em receber as verbas trabalhistas. O golpe é simples. Dias depois de demitido, o trabalhador é chamado para 'assinar a rescisão'. Quando chega no departamento pessoal é informado que tem de assinar para sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e dar entrada no seguro-desemprego e que a empresa irá depositar as verbas rescisórias nos próximos dias, mas não depositam”, explicou o diretor do SINVUBER, Gilson Nunes.Para o dirigente, todo cuidado é pouco. “É por essa e por outras que os trabalhadores devem procurar seu sindicato para fazer tais homologações. Pelo golpe, quando o empregado entra com o processo na Justiça do Trabalho para receber, ela [a empresa] alega que pagou as verbas rescisórias 'em espécie', ou seja, em dinheiro".Este golpe é possível porque a reforma Trabalhista do ilegítimo Michel Temer, aprovada pelo Congresso Nacional, acabou com a exigência que consta em artigo 477 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que estabelecia que o pedido de demissão ou o recibo de quitação de rescisão do contrato de trabalho firmado pelo trabalhador com mais de um ano de carteira assinada só seria válido quando feito com a assistência do sindicato da categoria.x
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