Exemplo campineiro funciona, empresa paga vigilantes, e diretor ressalta: 'Uberaba deveria seguir o exemplo'

Demonstrando mais uma vez que a ação do poder público em questões de relações capital e trabalho é sempre necessária, justamente pelo influência do poder financeiro, o exemplo citado ontem pelo SINVUBER vindo de Campinas, no Estado de São Paulo, comprovou essa tese.“O Sindicato citou ontem a pressão exercida pela Câmara Municipal daquela cidade sobre a empresa de vigilância que presta serviços ao poder legislativo. A Câmara ameaçou multar a empresa por atrasar os salários dos vigilantes, e sabe o que aconteceu? A empresa pagou os salários dos trabalhadores”, ressaltou o diretor do SINVUBER, Gilson Nunes.A entidade citou o exemplo comparando a Uberaba, onde o poder público, tanto Prefeitura, quanto Câmara Municipal, pouco faz para evitar perdas dos trabalhadores nesta relação capital e trabalho. Pelo contrário, em casos parecidos, e denunciados pelo SINVUBER, envolvendo a Prefeitura (Horto Municipal e CODAU), o Município nada fez contra as empresas denunciadas.“E são vários exemplos que trazemos de fora, onde o poder público não funciona apenas como uma extensão da vontade dos patrões, como acontece em Uberaba”, explicou o dirigente.Os 40 vigilantes da Câmara de Vereadores de Campinas recebem o salário, de acordo com informações do Legislativo campineiro. Devido ao atraso, a Câmara notificou a empresa e deve multá-la. Os salários dos trabalhadores deveriam ter sido pagos na última sexta-feira (07/02).O contrato com a empresa NaviSeg foi assinado em janeiro deste ano e o valor é de R$ 2,6 milhões. A primeira parcela, no valor de r$ 140,0 mil, a ser paga pela Câmara vence no fim do mês.x
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