MPs afrontam direitos, revelam Governo de perfil empresarial, e 'anti-trabalhadores

2019 foi marcado por um ano de ataques frontais do Governo Bolsonaro contra os direitos e benefícios dos trabalhadores. Sob o disfarce de “economia”, o Governo editou medidas provisórias, fez a Reforma da Previdência e tudo mais que podia em favor dos patrões e contra a classe trabalhadora. Para o diretor do SINVUBER. Ricardo Soares, as atitudes do Governo Bolsonaro não surpreendem.“Para quem conhecia a trajetória de Jair Bolsonaro como deputado federal, já esperava por isso. Como parlamentar, sempre votou contra os trabalhadores e a favor dos empresários. Uma pena que muitos votarem nele enganados por fake News sobre sua trajetória como político divulgada por wathsaap. Mas agora entenderam, após as eleições, qual era a linha do então deputado. Infelizmente, tarde”, ressaltou Soares.Ao editar a MP 871, o governo deu início à reforma da Previdência. Agora, aprovada a medida, as regras para o cidadão conseguir se aposentar estão bem mais duras. A MP 873 estabelecia mudanças nas regras da contribuição sindical, como a proibição do desconto em folha. Porém, não foi votada pelo Congresso Nacional e foi arquivada por perda de eficácia. Já a MP 881, da Liberdade Econômica, gerou a flexibilização das regras trabalhistas, como a dispensa de registro de ponto para empresas com até 20 empregados e acabou com o E-social. Com a MP 889, foram criadas novas regras de saque do FGTS como o saque-aniversário e o governo tentou impor o fim do monopólio da Caixa na gestão do fundo para ser submetido ao mercado. Tem aindac a MP 891/19, também arquivada. Entre as perdas, reavaliação médica pericial da incapacidade em caso de denúncia e desconto do imposto de renda sobre o abono anual apenas em na segunda parcela.Por fim, tem a MP 905 que mexe em diversos pontos da CLT, extingue a necessidade de registro profissional de 14 categorias, introduz normas temporárias para geração do primeiro emprego para jovens. Para os bancários, estabelecia aumento na jornada de trabalho de 30 para 44 horas semanais e permitia a abertura dos bancos sábados, domingos e feriados. Mas o movimento sindical conseguiu barrar os efeitos até dezembro de 2020. x
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