Desrespeito cresce, coloca direito a opção religiosa sob risco, e diretor dispara: 'intolerável é a intolerância'

A intolerância não pode ser tolerada, ainda mais se tratando de religião. A afirmação é do diretor do SINVUBER, Gilson Nunes, ao ser informado que as denúncias de intolerância religiosa aumentaram 56% no Brasil em 2019.“Inaceitável. Na nossa categoria, por exemplo, existem vigilantes católicos, espíritas, evangélicos e ateus, e todos têm o direito de escolher o que quer ser. E o que o outro ser humano precisa, e deve, fazer, é respeitar a crença do próximo. Vale muito mais o ateu respeitoso do que o religioso intolerante”, ressaltou o dirigente.Só no primeiro semestre de 2019, houve um aumento de 56% no número de denúncias de intolerância religiosa em comparação ao mesmo período do ano anterior. A maior parte dos relatos foi feita por praticantes de crenças como a Umbanda e o Candomblé.Os casos são registrados via Disque 100, número de telefone do governo criado em 2011, que funciona 24 horas por dia para receber denúncias de violações de direitos humanos. Entre 2015 e o primeiro semestre de 2019, foram 2.722 casos de intolerância religiosa – uma média de 50 por mês.Os números podem ser ainda mais expressivos, já que em muitos casos as vítimas não realizam a denúncia, por medo de que a violência se repita ou de que o Estado não preste o apoio necessário. x
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