Desamparado e taxado, Governo pretende cobrar imposto de quem está desempregado
Se não bastasse a falta de empregos, e as altas da carne, combustíveis e gás, o trabalhador, que estive desempregado, terá ainda mais despesas a partir de março. Se o Congresso Nacional aprovar, o Governo Bolsonaro começa em março a cobrança de uma taxa que varia de 7,5% a 8,14% sobre o valor do seguro-desemprego.
“Em um país onde os mais ricos são os que mais sonegam, chega a ser um sacrilégio cobrar importo de quem está desempregado. O Brasil vai na direção contrária do desenvolvimento, e não cria formas de evitar as sonegações de ricos, mais cria normas para taxar quem já não tem nada”, protestou o diretor do SINVUBER, Ricardo Soares. O imposto que os desempregados passarão a pagar, se os deputados e senadores não reprovarem a sugestão do Ministério da Economia, é um dos itens da Medida Provisória (MP) 905/2019, do Programa Verde e Amarelo, editada pelo governo de Jair Bolsonaro, em 11 de novembro de 2019.Para compensar o rombo nos cofres que esse benefício aos patrões vai gerar, o governo decidiu cobrar uma contribuição previdenciária para o INSS sobre o seguro-desemprego pago a trabalhadores e trabalhadoras demitidos sem justa causa. O valor do benefício varia de um salário mínimo R$ 1045,00 (a partir de 1º de fevereiro) a R$ 1.813,03. Com a cobrança, o período em que o trabalhador recebe o seguro conta para a aposentadoria. Ou seja, Bolsonaro vai beneficiar os patrões e cobrar a conta dos trabalhadores desempregados.x
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“Em um país onde os mais ricos são os que mais sonegam, chega a ser um sacrilégio cobrar importo de quem está desempregado. O Brasil vai na direção contrária do desenvolvimento, e não cria formas de evitar as sonegações de ricos, mais cria normas para taxar quem já não tem nada”, protestou o diretor do SINVUBER, Ricardo Soares. O imposto que os desempregados passarão a pagar, se os deputados e senadores não reprovarem a sugestão do Ministério da Economia, é um dos itens da Medida Provisória (MP) 905/2019, do Programa Verde e Amarelo, editada pelo governo de Jair Bolsonaro, em 11 de novembro de 2019.Para compensar o rombo nos cofres que esse benefício aos patrões vai gerar, o governo decidiu cobrar uma contribuição previdenciária para o INSS sobre o seguro-desemprego pago a trabalhadores e trabalhadoras demitidos sem justa causa. O valor do benefício varia de um salário mínimo R$ 1045,00 (a partir de 1º de fevereiro) a R$ 1.813,03. Com a cobrança, o período em que o trabalhador recebe o seguro conta para a aposentadoria. Ou seja, Bolsonaro vai beneficiar os patrões e cobrar a conta dos trabalhadores desempregados.xx
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