Sindicalista defende Dia da Consciência Negra, e cita: 'a realidade aponta as desigualdades'
Na semana em que Uberaba deu um grande passo atrás na luta pela igualdade racial, com uma ação dos empresários para acabar com o Dia da Consciência Negra, o presidente do SINVUBER. Ricardo Teixeira, voltou a defender a data, e a importância de reparar tudo que já foi feito e é feito com a raça negra.
“Tem gente que adora dizer que é precisa ter é consciência humana, ao invés, de consciência negra. Quem diz isso não conhece a história do seu próprio país. Onde os negros ganham menos, têm menos oportunidades e é a grande maioria dos pobres do Brasil”, ressaltou o sindicalista.De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na quarta-feira (13), trabalhadores brancos ganham, em média, 74% mais do que pretos e pardos. O estudo mostra que a média salarial do brasileiro branco é de R$ 2.796. Já a de pretos e pardos, é de R$ 1.608.Tal desvantagem também pode ser vista na ocupação de cargos, como os gerenciais, por exemplo. De acordo com o IBGE, quase 70% das vagas destes cargos são para brancos e menos de 30% para pretos ou pardos. A taxa de desocupação também é maior entre negros do que a de pessoas brancas. São 14,1% dos negros e pardos sem trabalho. Entre os brancos, o desemprego é de 9,5%.“Fica mais fácil passar o pano nessa situação, evitando o debate, como era feito no Dia da Consciência Negra. Até porque, infelizmente, os empresários em Uberaba pensam somente nos lucros”, protestou Teixeira.x
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“Tem gente que adora dizer que é precisa ter é consciência humana, ao invés, de consciência negra. Quem diz isso não conhece a história do seu próprio país. Onde os negros ganham menos, têm menos oportunidades e é a grande maioria dos pobres do Brasil”, ressaltou o sindicalista.De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na quarta-feira (13), trabalhadores brancos ganham, em média, 74% mais do que pretos e pardos. O estudo mostra que a média salarial do brasileiro branco é de R$ 2.796. Já a de pretos e pardos, é de R$ 1.608.Tal desvantagem também pode ser vista na ocupação de cargos, como os gerenciais, por exemplo. De acordo com o IBGE, quase 70% das vagas destes cargos são para brancos e menos de 30% para pretos ou pardos. A taxa de desocupação também é maior entre negros do que a de pessoas brancas. São 14,1% dos negros e pardos sem trabalho. Entre os brancos, o desemprego é de 9,5%.“Fica mais fácil passar o pano nessa situação, evitando o debate, como era feito no Dia da Consciência Negra. Até porque, infelizmente, os empresários em Uberaba pensam somente nos lucros”, protestou Teixeira.xx
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