Restrições em aposentadorias podem forçar novas ofensivas judiciais em busca de direitos dos vigilantes

Insegurança. Com essa palavra o diretor do SINVUBER, Gilson Nunes, definiu a situação dos vigilantes no país, em relação a questões jurídicas, principalmente envolvendo a aposentadoria da categoria.“Depois de muitos anos, há dois anos, conseguimos garantir na Justiça a aposentadoria especial para todos os vigilantes, inclusive os que trabalham desarmados. E agora, com a Reforma do Governo Bolsonaro, essa conquista foi água abaixo. Ou seja, teremos que recorrer, novamente, à Justiça para garantir a aposentadoria especial para todos os vigilantes”, argumentou Nunes. PEC 6/2019, já aprovada pelo Congresso, permite aposentadorias especiais apenas para trabalhadores com deficiência e que atuem expostos a agentes químicos, físicos e biológicos. Uma proposta de lei complementar que define critérios para aposentadoria de trabalhadores que atuam em áreas com potencial risco de vida, como vigilantes armados e similares deve ser apresentada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM). Na mesma proposta serão definidas regras para eletricitários, trabalhadores com amianto e mineiros que estão expostos a agentes nocivos à saúde.“A esperança é que o projeto atenda também os vigilantes que trabalham sem armas. Vamos ficar de olho, senão a busca será pela Justiça”, ressaltou o dirigente.x
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