'Um feito de 17 anos jogado no lixo', enfatiza dirigente sobre decisão do Governo Bolsonaro

Preocupado. Esse é o sentimento do diretor do SINVUBER, Gilson Nunes, sobre a decisão do Governo Bolsonaro de não dar aumento real ao salário mínimo em 2020. Será a primeira vez, em 17 anos, que salário mínimo não terá aumento real, e tira dinheiro de circulação.“Um levantamento inicial aponta para R$ 7 bilhões a menos circulando no país por isso. Ou seja, a falta de aumento real no salário mínimo vai atingir a todos os setores da economia, inclusive dos vigilantes”, ressaltou Nunes.Em 2020, pela primeira vez em 17 anos o salário mínimo será reajustado apenas pela inflação, sem aumento real. A decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) joga no lixo uma política de valorização do mínimo que não só elevou o padrão de renda de trabalhadores e aposentados, como teve papel central na sustentação da economia do país desde 2004, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início aos reajustes acima da inflação.Essa política seria consolidada em 2006, com a regra de aumento pela inflação do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Se aplicada em 2020, além do reajuste inflacionário, os 48 milhões de brasileiros que recebem salários e aposentadorias referenciados no mínimo teriam mais 1,1% de aumento pelo PIB de 2018 – o que daria cerca de R$ 7 bilhões a mais circulado na economia.x
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