Garantia de aposentadoria especial ainda depende de 'boa vontade' do governo e de acordo selado

Com “um olho no peixe, outro no gato”, o diretor do SINVUBER, Ricardo Soares, alertou a categoria para continuar atenta a Reforma da Previdência, mesmo que o Senado Federal ter aprovado por unanimidade, a retirada do texto da reforma que barrava o direito à aposentadoria especial para quem trabalha em situação de periculosidade, como eletricitários, vigilantes e motoristas de caminhão-tanque.“Acontece que o Governo ficou de mandar um projeto de lei para regulamentar a aposentadoria especial para os vigilantes. E isso tem prazo para acontecer, e vamos esperar que o Governo cumpra o acordo, senão teremos até que ir para a Justiça”, explicou Soares.O governo de Jair Bolsonaro (PSL) ainda precisa enviar uma Lei Complementar para o Congresso Nacional. Enquanto, essa lei não for aprovada, vale o texto da reforma que proíbe aposentadoria especial para essas categorias.Se a lei complementar não for enviada rapidamente ao Congresso, eles não conseguirão ter o tempo especial reconhecido pela Justiça, pois a reforma retira totalmente este direito. Com isso, eles somente irão se aposentar por idade.Essa proibição retiraria dos trabalhadores e trabalhadoras que exercem atividades perigosas a possibilidade de se aposentarem com menos tempo de contribuição - hoje se exige 15, 20 ou 25 anos, de acordo com a gravidade da atividade.x
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