Exceção na aposentaria pode restringir vigilantes, e reduzir benefícios; Dirigente quer mobilização

Apesar da vitória, em partes, dos vigilantes quanto a Reforma da Previdência, uma decisão do Governo Bolsonaro ainda gera revolta na categoria, e deverá ser pauta de mais mobilização para não deixar tirar direitos dos profissionais. Para o diretor do SINVUBER, Gilson Nunes, essa é a única forma de evitar a intenção injusta do Governo sobre a aposentaria especial.“O governo vai permitir apenas que vigilantes armados, guardas noturnos e guardas municipais armados, do setor público e privado, possam se aposentar com regras mais brandas, no projeto de lei que será enviado ao Congresso na próxima quarta-feira. Apesar da pressão de senadores para estender a aposentadoria especial para trabalhadores que lidam com atividades de risco, o governo vai seguir orientação do Supremo Tribunal Federal (STF) e restringir o benefício a essas três categorias”, argumentou o dirigente.A proposta fez parte do acordo do governo no Senado para concluir a votação da reforma da Previdência, na última quarta-feira. O dispositivo que tratava das aposentadorias especiais na proposta, restringindo o conceito de periculosidade foi o principal foco da oposição na apreciação dos destaque para modificar o texto principal. Para destravar os trabalhos, técnicos da equipe econômica decidiram retirar o termo "periculosidade" e se comprometeram em tratar da questão à parte.“Tem que ser direito de toda a categoria, e não apenas uma parte”, contestou Nunes. O projeto que está sendo finalizado pela equipe econômica deixará claro que o porte de arma também não se configura atividade de risco, apenas no caso de proteção armada. x
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