Setor 'mais guardado' por vigilantes tem lucros recordes na crise, e evidencia desigualdades

Um dos setores que mais empregam os vigilantes no país, é um dos que mais lucram, e ainda mais em período de crise. O presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira, cita o exemplo, para demonstrar a falta de distribuição de renda no país, e que mesmo assim, o setor, dos bancos, tentam evitar no máximo de contratar vigilantes.“Em Uberaba mesmo, com ataques a bancos, e falta de segurança para clientes e funcionários, os bancos evitam o máximo possível contratar vigilantes suficientes para fazer o trabalho necessário. Na contramão disso, segundo um levantamento, os bancos são que mais lucram neste período de crise econômico”, ressaltou o dirigente.Há previsões de que o PIB per capita só voltará ao patamar observado em 2011 no ano 2023.Esses números se refletem no aumento da população em situação de rua, das pessoas vendendo água e pipoca nos sinais, no exército de jovens entregando comida de bicicleta, nos milhões de motoristas de aplicativos, como também na multidão de gente abandonando o país.Mas, no meio dessa tragédia, há quem esteja ganhando dinheiro vendendo lenço. Ou melhor, vendendo dinheiro. Entre abril e junho deste ano, Itaú, Bradesco e Santander, os três maiores bancos privados do país, lucraram R$ 17 bilhões, um crescimento de 17,6% em relação ao mesmo período do ano passado.x
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