Profissão: bandido! 'Identificação de acusados por falsas ocupações criam preconceitos', pontua Teixeir
A divulgação, por meio de comunicação, de possíveis autores de crimes pela suposta profissão dos acusados, preocupa o presidente do SINVUNBER, Ricardo Teixeira. O dirigente explica que, jornais, rádios, TVs e sites, costumam noticiar ocorrências policiais identificando acusados pela profissão que os mesmos passam a informação para Polícia, sem verificar a autenticidade.“É preocupante, pois cria um preconceito muito grande. Quantas vezes você já viu jornais identificarem, só com as iniciais ou não do acusado, como vigilante, garçom, pedreiro ou outra profissão, sem verificar se é verdadeira a informação que o mesmo seja profissional de alguma dessas áreas?”, indagou Teixeira.De acordo com o sindicalista, como os meios de comunicação, já há alguns anos, não publicam mais os nomes dos acusados, e nem as iniciais, temendo ações futuras por danos morais, deveriam também ter os mesmos cuidados sobre as supostas profissões dos autores.“Criam, ao não verificar se é real a profissão, preconceito contra profissionais da área. Antes de publicar, os meios de comunicação devem verificar, inclusive, e se possível, em Carteira de Trabalho, se o acusado é mesmo profissional da área, para evitar estes absurdos”, afirmou.
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