Condenação de 'patrão devedor' por coação eleitoral liga alerta a menos de um ano do pleito
Um caso ocorrido nas eleições do ano passado, quando o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, coagiu seus funcionários a votarem em Jair Bolsonaro (PSL), com vídeo de ameaça de demissões, serve de exemplo para Uberaba, analisou o diretor do SINVUBER, Ricardo Soares. Hang, por sinal, acaba ser condenado pelo TSE pelo crime, apesar de aplicação de uma multa baixíssima, de apenas R$ 2 mil.
“O alerta é porque estamos nos aproximando das eleições municipais, e sabemos que muitos patrões pressionam seus funcionários para votarem seus candidatos. Por isso, esse caso, que ficou famoso nacionalmente, serve de exemplo para o município também, porque o trabalhador deve votar conforme sua consciência, e principalmente, em candidatos comprometidos com as causas trabalhistas”, ressaltou o dirigente.O diretor da entidade lembra que esse voto chama-se consciência de classe. “Os candidatos dos patrões, claro, vão defender os interesses dos empresários, e não dos trabalhadores. Por isso não caia na conversa de patrões, precisamos de representantes que lute por nossos direitos”, explicou.No segundo turno das eleições de 2018, Hang deixou claro aos seus funcionários que era preciso votar no candidato de extrema direita para o “Brasil mudar”, segundo suas próprias convicções políticas. Para fazer pressão, Hang gravou um vídeo no interior de uma de suas lojas falando a seus clientes e funcionários pelo sistema de som do local, dizendo: “Todos sabem a minha posição. Eu sou Bolsonaro!”. Além de ameaçar os funcionários, o empresário conseguiu êxito na sua intenção, elegeu Bolsonaro, que vem tirando direitos (aposentadoria, Reforma Trabalhista), todos os dias dos trabalhadores. x
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“O alerta é porque estamos nos aproximando das eleições municipais, e sabemos que muitos patrões pressionam seus funcionários para votarem seus candidatos. Por isso, esse caso, que ficou famoso nacionalmente, serve de exemplo para o município também, porque o trabalhador deve votar conforme sua consciência, e principalmente, em candidatos comprometidos com as causas trabalhistas”, ressaltou o dirigente.O diretor da entidade lembra que esse voto chama-se consciência de classe. “Os candidatos dos patrões, claro, vão defender os interesses dos empresários, e não dos trabalhadores. Por isso não caia na conversa de patrões, precisamos de representantes que lute por nossos direitos”, explicou.No segundo turno das eleições de 2018, Hang deixou claro aos seus funcionários que era preciso votar no candidato de extrema direita para o “Brasil mudar”, segundo suas próprias convicções políticas. Para fazer pressão, Hang gravou um vídeo no interior de uma de suas lojas falando a seus clientes e funcionários pelo sistema de som do local, dizendo: “Todos sabem a minha posição. Eu sou Bolsonaro!”. Além de ameaçar os funcionários, o empresário conseguiu êxito na sua intenção, elegeu Bolsonaro, que vem tirando direitos (aposentadoria, Reforma Trabalhista), todos os dias dos trabalhadores. xx
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