Trabalha um pouco, descansa muito; Hora intermitente avança, preocupa, e disfarça o desemprego no país

Um avanço, com consequências entre os vigilantes, vem preocupando, e muito, o SINVUBER: o crescimento de contratações por horas intermitentes. Mesmo coibidas no acordo coletivo da categoria, a entidade teme este avanço no país, desde que uma das maiores empregadoras do setor, a Caixa Econômica Federal, já sinalizou neste sentido.“É grave. Desde a Reforma Trabalhista, em novembro de 2017, o trabalho intermitente cresceu 26% no país. E até em setores que seria quase impossível tal trabalho, como os metalúrgicos e construção civil. Por isso, da preocupação”, explicou o diretor do Sindicato, Ricardo Soares.De novembro de 2017 até junho deste ano, o mercado de trabalho brasileiro gerou 454.680 vagas formais, com carteira assinada. Desse total, 21.498 (26,7%) foram contratos intermitentes e parciais. Ou seja, a cada 10 trabalhadores que conseguem um emprego formal, 2,6 têm contratos intermitentes, modalidade em que os trabalhadores e trabalhadoras são chamados pelo patrão a prestar serviços uma ou duas vezes por semana ou só nos finais de semana e podem ganhar menos de um salário mínimo por mês.“É praticamente o sub-emprego. Ainda estamos protegidos pelo nosso acordo coletivo, mas temos que ficar alertas, porque a tendência é que venham querer tirar esse nosso direito, de não trabalhar por hora intermitente”, alertou o sindicalista.Do total dos 48.436 postos criados no país, 10.177 (21%) foram contratações de trabalho intermitente.x
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