'MPs da maldade' tramitam no Congresso, e diretor aponta futuro sombrio para o país

Se a Reforma da Previdência, aprovada na Câmara dos Deputados, continha pelo menos cinco maldades contra a população, tramitam no Congresso Nacional 14 medidas provisórias do Governo Bolsonaro, que também contém entre elas, verdadeiras maldades. Entre as MPs que tramitam, estão a da “liberdade econômica”, que é na verdade uma segunda parte da Reforma Trabalhista, da privatização de empresas públicas, e a que libera R$ 500,00 do FGTS, mas acaba com a multa de 40% em caso de demissões.“São maldades transformadas em medidas provisórias. O Governo Bolsonaro aproveita o momento de ilusão de muitos, e aprova medidas que outros governos de direita tentaram e não conseguiram. Os resultados serão desastrosos”, argumentou o diretor do SINVUBER, Gilson Nunes.As medidas citadas são a MP 881, a MP da Liberdade Econômica: institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica e estabelece garantias de livre mercado para a economia brasileira. Também ganhou emendas que mexem em garantias trabalhistas e a fizeram ser chamada de "minirreforma trabalhista". A MP 882: Amplia o Programa de Parcerias de Investimento (PPI), que trata dos processos de desestatização das empresas públicas, pois formaliza a participação do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos processos do PPI, que também passam a ser considerados estratégicos. E a MP 889: Possibilita o saque anual de R$ 500 das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Como foi editada no último dia 24, a medida provisória também aguarda a instalação da comissão e vigora até 21 de setembro, podendo ser prorrogada por mais 60 dias.x
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