Teixeira: 'sob o disfarce de liberdade econômica, Governo pode realizar mini-reforma trabalhista'

Dando continuação aos ataques contra a classe trabalhadora dos últimos dois anos, o Governo Bolsonaro prepara mais uma medida que vai piorar ainda mais o mercado de trabalho e a distribuição de renda no país. Para o presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira, a a Medida Provisória (MP) 881, da “liberdade econômica”, é, na verdade, uma mini-reforma trabalhista."Apenas mudaram o nome, já que depois do leite derramado, os trabalhadores entenderam o que a Reforma Trabalhista fez ao país. Então colocaram outro nome, mas é, ba verdade, a radicalização da reforma, ou seja, piorar ainda mais", explicou o dirigente.As mudanças feitas pelo relator da MP têm “efeitos graves no mundo do trabalho”, afirmam a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e a Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat), que pediram ao presidente da comissão, senador Dário Berger (MDB-SC), que suspendesse a votação.“Trata-se de uma minirreforma trabalhista, propondo alterações normativas preocupantes e de grande impacto social, o que denota a importância de se aprofundar o debate sobre o tema, inclusive com a abertura de apresentação de propostas pela própria sociedade”, diz a presidenta da Anamatra, Noemia Garcia Porto.Elas citam, por exemplo, a criação de regimes especiais de contratação suspendendo acordos coletivos que vedam trabalho aos finais de semana, além de normas da CLT sobre jornadas especiais de trabalho, como a dos bancários.x
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