Caixa Econômica quer precarizar, reduzir vigilantes, e cogita apelar até para a Justiça

A situação é pior do que se imaginava, e o Governo Bolsonaro quer precarizar, reduzir e demitir. Assim definiu o presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira, sobre a reunião realizada hoje pela manhã, com a diretoria da Caixa Econômica Federal, em Belo Horizonte. Todos os sindicatos de vigilantes do Estado participaram da reunião.“Não é nem uma proposta, é uma imposição, quererem reduzir os vigilantes nas agências, e as cargas horárias, e claro, os salários. Até os empresários do setor de vigilância, que na sua maioria, apoiou Jair Bolsonaro, saíram decepcionados com o governo da reunião”, argumentou Teixeira.De acordo com o sindicalista, a direção da CEF informou que vai reduzir de qualquer forma a carga horária dos vigilantes. “No encontro, a direção da Caixa diz que a filosofia do novo governo, é cortar e precarizar a mão de obra. E afirmaram que vão fazer de tudo para isso, nem que tenham que apelar para a Justiça”, informou.O dirigente lembrou que o debate chegou sobre assunto "Judiciário", porque a Convenção Coletiva da categoria impede o trabalho intermitente, como quer a diretoria da CEF. “Agora, junto com todos os sindicatos de vigilantes do Estado, vamos tirar ações conjuntas sobre a reação a essa ofensiva contra a categoria. Inclusive, nos próximos dias, vamos convocar os vigilantes que prestam serviços ao banco na região de Uberaba para uma reunião no SINVUBER. A situação é grave”, afirmou. x
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