Busca pelo INSS se transforma em martírio, e diretor contesta: 'ao invés de moralizar, apenas dificultam'

Em recente ação efetiva do SINVUBER, o vigilante Nilson Clemilson Teixeira, de 47 anos, conseguiu sua aposentadoria por invalidez, mas o tal “pente fino” criado pelo Governo Bolsonaro no INSS vem dificultando, e muito, a busca por pensão em casos semelhantes.No caso de Teixeira, segundo o diretor do SINVUBER, Gilson Nunes, o Sindicato agiu e fez o Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), negado pelos patrões, e conseguiu que o INSS aposentasse o vigilante. Mas sob a justificativa de realizar um “pente-fino” no sistema previdenciário, o governo federal alterou as regras para concessão de benefícios como a pensão por morte. “Na verdade, o que deveria ser um pente fino para coibir irregularidades, está sendo para evitar todo tipo de concessão de pensões. Usam a desculpa de coibir ilegalidade para dificultar a aposentadoria para quem precisa”, explicou Nunes.A lei 13.846, sancionada no final de junho e derivada da MP 871/2019 de Jair Bolsonaro, traz uma lista de exigências que dificultará o acesso ao benefício pago pelo INSS. A principal delas diz respeito aos documentos que comprovem união estável, que devem ser de até 24 meses antes da morte do segurado. Antes, o requerente conseguia a pensão apenas com testemunhas.x
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