Dia da Abolição, mas 13 motivos para protestar contra o racismo, afirma Teixeira
Infelizmente ainda vivenciamos o racismo no dia a dia, mesmo com a lei proibindo e campanhas de anos contra o preconceito. A afirmação é do presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira, ao analisar o dia de hoje, 13 de mario, que comemora a abolição da escravatura no Brasil.
“É fácil notar o racismo, que vem até de quem parece não praticar. O problema é que os políticos não ajudam no combate, pelo contrário, incentivam”, protestou Teixeira, lembrando de recente episódio envolvendo o presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre o seu veto a publicidade do Banco do Brasil, caracterizando racismo e homofobia.O caso, inclusive, teve conseqüências. O Ministério Público Federal (MPF) do Rio Grande do Sul ajuizou ação civil pública contra a União por "ilegal veto (censura) imposto à peça publicitária do Banco do Brasil denominada "Selfie", estrelada por atores e atrizes em sua maioria negros - mas também outros brancos -, tatuados, com cabelos coloridos e uma personagem transexual, que visava trabalhar a diversidade racial e de orientação sexual e de identidade de gênero brasileira". A ação pede à Justiça que a exibição da propaganda seja retomada, conforme contratação original da mídia, e que a União pague, por dano moral coletivo, indenização de R$ 51 milhões, o equivalente a três vezes o custo do anúncio e sua veiculação. “Infelizmente esse é apenas mais um exemplo do que acontece em outros casos, de repercussões menores. Mas, nós, do SINVUBER, dentro do nosso alcance, continuaremos na luta contra o racismo”, pontuou Teixeira.x
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“É fácil notar o racismo, que vem até de quem parece não praticar. O problema é que os políticos não ajudam no combate, pelo contrário, incentivam”, protestou Teixeira, lembrando de recente episódio envolvendo o presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre o seu veto a publicidade do Banco do Brasil, caracterizando racismo e homofobia.O caso, inclusive, teve conseqüências. O Ministério Público Federal (MPF) do Rio Grande do Sul ajuizou ação civil pública contra a União por "ilegal veto (censura) imposto à peça publicitária do Banco do Brasil denominada "Selfie", estrelada por atores e atrizes em sua maioria negros - mas também outros brancos -, tatuados, com cabelos coloridos e uma personagem transexual, que visava trabalhar a diversidade racial e de orientação sexual e de identidade de gênero brasileira". A ação pede à Justiça que a exibição da propaganda seja retomada, conforme contratação original da mídia, e que a União pague, por dano moral coletivo, indenização de R$ 51 milhões, o equivalente a três vezes o custo do anúncio e sua veiculação. “Infelizmente esse é apenas mais um exemplo do que acontece em outros casos, de repercussões menores. Mas, nós, do SINVUBER, dentro do nosso alcance, continuaremos na luta contra o racismo”, pontuou Teixeira.xx
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