Fim do Ministério do Trabalho revolta dirigente, mas advogados ainda tentam barrar no STF

O trabalhador brasileiro perdeu uma das suas maiores referências históricas na luta ingrata contra o poder financeiro dos patrões. O novo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou o fim do Ministério do Trabalho. Para o presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira, o fim do MT é dos maiores ataques, ao lado da Reforma Trabalhista, aos direitos dos trabalhadores na história do país.
“Lamentável é pouco. Hoje, em um país com tantas desigualdades, o novo governo tirou o mínimo de defesa dos trabalhadores. A categoria tem que estar atenta, porque é o sinal claro que a ofensiva patronal vai ser grande”, ressaltou o dirigente.
A primeira medida provisória (MP) editada por Bolsonaro, inclusive, já virou alvo de ação no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, 2. Uma federação de advogados - Federação Nacional dos Advogados (Fenadv) - questiona na Corte a extinção do Ministério do Trabalho, que teve suas competências integradas em outras pastas. A Medida Provisória 870, conhecida como MP da Reforma Administrativa, estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos ministérios, efetivando mudanças estruturais prometidas por Bolsonaro antes da posse. Ela foi publicada na terça-feira mesmo, dia 1º, quando Bolsonaro tomou posse.

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