Alterações trabalhistas e porte de armas podem colocar vigilantes 'segurando o pavio de pólvora'
Acidente de trabalho, em qualquer profissão, é grave, mas para o vigilante é sempre risco de morte, e com as mudanças anunciadas pelo Governo Federal na CLT e Previdência, o setor pode se transformar em pavio de pólvora. Além disso, a liberação do porte de armas pode agravar ainda mais.
De acordo com o diretor do SINVUBER, Gilson Nunes, as diretrizes econômicas do governo Jair Bolsonaro (PSL) podem agravar os números de acidentes de trabalho no Brasil – que matam mais do que várias epidemias pelo mundo. “E no caso dos vigilantes, ainda mais grave, já que lidamos com assaltos, que são também acidentes de trabalho. Então o risco de morte é ainda maior”, lamentou.Nos últimos sete anos, foram registrados 4,5 milhões, dos quais 16.900 foram fatais. Entre as mudanças previstas por Bolsonaro, está a que prevê terceirização da mão de obra e menos carteiras assinadas, e que elevam, e muito, a redução de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho).Um dos fatores que eleva a subnotificação dos casos de acidentes de trabalho é a informalidade, que vem aumentando no Brasil desde a aprovação da reforma trabalhista, aprovada em 2017. Outro sinal de alerta foi acendido pela terceirização irrestrita, com a flexibilização das relações trabalhistas no Brasil, ampliou-se a terceirização de forma irrestrita. A precarização do sistema de fiscalização torna o cenário ainda mais alarmante. x
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De acordo com o diretor do SINVUBER, Gilson Nunes, as diretrizes econômicas do governo Jair Bolsonaro (PSL) podem agravar os números de acidentes de trabalho no Brasil – que matam mais do que várias epidemias pelo mundo. “E no caso dos vigilantes, ainda mais grave, já que lidamos com assaltos, que são também acidentes de trabalho. Então o risco de morte é ainda maior”, lamentou.Nos últimos sete anos, foram registrados 4,5 milhões, dos quais 16.900 foram fatais. Entre as mudanças previstas por Bolsonaro, está a que prevê terceirização da mão de obra e menos carteiras assinadas, e que elevam, e muito, a redução de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho).Um dos fatores que eleva a subnotificação dos casos de acidentes de trabalho é a informalidade, que vem aumentando no Brasil desde a aprovação da reforma trabalhista, aprovada em 2017. Outro sinal de alerta foi acendido pela terceirização irrestrita, com a flexibilização das relações trabalhistas no Brasil, ampliou-se a terceirização de forma irrestrita. A precarização do sistema de fiscalização torna o cenário ainda mais alarmante. xx
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