Após dois anos do golpe, fim do 'mandato tampão' de Temer, e um país destroçado

Um país destroçado, com desemprego, trabalhadores sem empregos, salários achatados, menos oportunidades para todos. Assim o presidente do SINVUBER, Ricardo Teixeira, avaliou o fim do Governo Michel Temer (MDB), que assumiu o governo após golpe parlamentar e judicial. “Nestes mais de dois anos de governo, não temos nada a comemorar. Na verdade, os trabalhadores perderam tudo que conquistaram nos últimos 15 anos”, argumentou o dirigente.No início deste mês, pesquisa Ibope mostrou que 74% da população considera o governo Temer (MDB) ruim ou péssimo e outros 88% desaprovam a maneira como o presidente governa o país. Para Teixeira, Temer sangrou direitos trabalhistas e sociais, limitou os investimentos públicos pelos próximos 20 anos, aproximou o Brasil de volta ao mapa da fome. Sob a justificativa de modernização das leis trabalhistas e criação de novos postos de trabalho, Temer sancionou, em 2017, a terceirização para todas as atividades e a Reforma Trabalhista, alterando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em pontos como jornada, plano de carreira, remuneração e férias. O então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dizia que a Reforma Trabalhista geraria seis milhões de empregos no Brasil. No entanto, foram gerados, de fato, pouco mais de 700 mil postos formais de trabalho.

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