E o salário? Oh... Gilson Nunes: 'proposta do novo governo achata o salário mínimo e atinge todas as categorias'

Mesmo os vigilantes não recebendo salário mínimo, tendo o seu piso próprio, a proposta do novo governo de cessar com a valorização do mesmo, preocupa e muito o SINVUBER. De acordo com Gilson Nunes, diretor da entidade, a volta da política usada nas décadas de 1980 e 1990 para aumentar o salário mínimo, como já anunciou o futuro ministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, tende aumentar a pobreza, diminuir o poder de compra das classes baixa e média, e consequentemente atingirá outras categorias, como os vigilantes. “É extremamente preocupante essa proposta do novo governo. Ao contrário do que aconteceu nos últimos 15 anos, querem voltar ao sistema que aumenta a pobreza e atinge 28 milhões de brasileiros, que vivem com um salário mínimo”, argumentou o dirigente.Para Nunes, a conseqüência disso vai atingir outras categorias, que tem piso salarial próprio, como é o caso dos vigilantes. “Com menor poder de compras da grande maioria, a tendência é que os demais empresários aderirem ao mesmo sistema. Absurdo”, explicou.Se não fosse a atual política que reajusta o salário mínimo com base na reposição da inflação mais o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, o salário mínimo valeria praticamente metade dos R$ 954 atuais. Isso significa que o valor seria de, em média, R$ 540. Em um ano, a diferença de R$ 400 na renda mensal acumularia um prejuízo no bolso dos trabalhadores e trabalhadoras de R$ 5 mil. x
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