Gilson Nunes: 'Pesquisa apontou que Reforma Trabalhista gerou 10% de meta e comprovou o desastre anunciado'

Teve gente que pensava que a contestação de sindicatos do absurdo da Reforma Trabalhista era por “corte de privilégios”, como os patrões tentaram apregoar, mas agora, com números, comprovaram tudo que as entidades afirmavam antes da famigerada lei. A argumentação é do diretor do SINVUBER, Gilson Nunes.O dirigente fez questão de analisar os números apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged do Ministério do Trabalho. No primeiro semestre, apenas 3,4 mil postos intermitentes foram gerados. “Os números comprovam que nada gerou de empregos a tal Reforma Trabalhista. Pelo contrário, além de gerar desemprego, ainda transformou os trabalhadores em escravos”, ressaltou o sindicalista.Os números apresentados são distantes do estimado pelo governo, que tinha a expectativa de que a reforma criasse dois milhões de empregos em três anos. Com a divulgação do saldo de empregos de julho, tem-se que desde a entrada em vigor da Lei 13.467/2017 foram gerados apenas 50.545 postos de empregos formais em 10 meses, ou proporcionalmente, menos de 10% do que deveria ter gerado conforme as promessas quando da Reforma. O resultado é irrisório frente ao fechamento de 2,9 milhões de empregos com carteira entre dezembro de 2014 e dezembro de 2017, uma média de 79,5 mil postos a menos por mês, durante 36 meses.
“O mais grave, com esses números, que ficou longe dos cerca de 7090 mil empregos que iriam ser gerados por ano. E ainda mais grave, tem gente falando em votar em quem apoiou e apóia a Reforma Trabalhista”, destacou.x
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