Dirigente 'detona' porte de armas e lembra: 'tem que ser treinado e profissional para usar'

Um dos desafios do próximo presidente da República deverá ser o combate a insegurança, e este tema preocupa o diretor do SINVUBER, Clarkson Frazão. Para o dirigente, as “alternativas” defendidas por parte da população brasileira, não resolvem o problema e podem, na verdade, agravar.“Vejo gente defendendo porte de arma, por exemplo. É absurdo acreditar que vai combater a violência entregando armas nas mãos de quem não está preparado, tecnicamente e nem psicologicamente, para usá-las”, argumentou Frazão. O diretor, falando com a propriedade de quem é treinado para usar armas, como todo vigilante formado, lembra que até um profissional da área tem dificuldades em certos momentos para usar uma arma.“O que o país precisa é um ataque na raiz do problema, com educação de qualidade e empregos. O resto é discurso imediatista e usado apenas para ganhar votos”, destacou o sindicalista.Frazão lembrou que nos Estados Unidos, onde o porte de armas é liberado, não diminuiu a violência, pelo contrário, periodicamente, ocorrem matanças por gente com o porte. “E o Brasil, onde não existe o porte, imagina, é onde mais se mata no mundo por armas de fogo. Imagina se houver porte”, afirmou.Ainda sobre o assunto, Frazão ainda argumentou que para os vigilantes profissionais tal porte de arma também seria extremamente prejudicial. “As pessoas já vão se achar preparadas para a própria segurança, vão dispensar os profissionais, e esse é o perigo”, destacou.

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