Dados sobre escravidão e atitudes de 'militares-candidatos' revoltam presidente do SINVUBER

Dois fatos voltaram a assustar os trabalhadores brasileiros essa semana, de acordo com o presidente do SINVUBER: a chamada escravidão moderna, que atingiu 369 mil trabalhadores no Brasil, e as declarações do candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, General Mourão, que afirmou que a “malandragem dos brasileiros é herança da África”.“Em lutas conjuntas, os trabalhadores, que há anos vem combatendo todo tipo de exploração da força do trabalho, esses dois fatos assustam e revoltam”, afirmou Ricardo Teixeira.Os dados sobre os número de pessoas submetidas a trabalhos em situações análogas à escravidão no Brasil são da fundação Walk Free e apresentado na Organização das Nações Unidas (ONU).“Com tanta desigualdade social, somada a discriminação racial, somente contribuem ainda mais para um país sem desenvolvimento e que contribui para pobreza e aumento da violência”, destacou Teixeira.A situação é ainda mais complicadora, já que Mourão, famoso por declarações infelizes sobre os trabalhadores e mais pobres, é vice do segundo colocado em pesquisas eleitorais, Bolsonaro, que por sinal, também já tem condenações judiciais por racismo, declarações homofóbicas, e ainda votou a favor da Reforma Trabalhista, que tirou vários direitos dos trabalhadores.
“Por isso que os trabalhadores, e claro, os vigilantes não devem cair no discurso de luta por mais segurança. Segurança somente teremos o dia que o país tiver mais distribuição de renda e menos desigualdades sociais”, argumentou Teixeira.

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