'A mulher vigilante'! Com número assustador de feminicídios, diretora do SINVUBER defende luta contra o preconceito

A mulher é ainda vítima do preconceito e do machismo. A afirmação é da diretora do SINVUBER, Sandra Rodrigues. Dirigente em um campo ainda pouco explorado pelo universo, feminino, a sindicalista ressaltou os números assustadores de feminicídio no Brasil.“Nos últimos nove anos, quase 10 mil mulheres foram vítimas de feminicídio ou tentativas de homicídio por motivos de gênero, um absurdo”, destacou Sandra Rodrigues. Para ela, além de mais punições, é necessário um trabalho educativo também.Apesar do crescimento de mulheres como vigilantes, a diretora espera ainda um aumento bem maior no campo de trabalho. “Tem que fazer parte dessa mudança de cultura, contra o machismo. As mulheres vêm ocupando espaço em todos os setores do mercado de trabalho”, ressaltou.Segundo levantamento da Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, que registrou pelo menos 3,1 mil denúncias de morte e 6,4 mil tentativas de assassinato de mulheres desde 2009.Em 2015, ano em que a presidenta Dilma Rousseff (PT) sancionou a Lei 13.104, que considera homicídio qualificado o assassinato de mulheres em razão do gênero, e o feminicídio foi incluído no rol de crimes hediondos, o número de casos registrados na Central aumentou absurdamente para 956 assassinatos de mulheres contra 69 no ano anterior.


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