'De um extremo ao outro'... Extrema pobreza aumentou como os lucros dos bancos, rechaça Teixeira
O vigilante convive com essa diferença social no dia a dia, pois é ele que vigia os valores que entram e saem dos bancos. A argumentação é do presidente do Sindicato dos Vigilantes de Uberaba e Região (SINVUBER), Ricardo Teixeira, ao analisar um balanço financeiro publicado pelo Banco Itaú, e que comprovou a anomalia do capitalismo brasileiro. Pelo balanço, o banco teve um lucro líquido de R$ 6,419 bilhões apenas no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 3,9% na comparação com o mesmo período de 2017.
“Na contramão disso, o desemprego aumentou, os direitos dos trabalhadores foram tirados, e os rombos públicos continuam. Cadê a crise financeira que os atuais governantes do país diziam que o Brasil passa”, questiona Teixeira.
O dirigente lembrou ainda o aumento da pobreza extrema no país em 2017 e o quase inexistente aumento do salário mínimo. “Estes números do Itaú apenas comprovam que não existe crise para os ricos. Apenas comprova que a crise é fabricada para os interesses dos mais ricos”, rechaçou.

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